domingo, 9 de outubro de 2011

Uma reflexão sobre o ensino da educação musical nas escolas e mostra as diferentes formas como acontece o ensino da música na sala de aula.



Questionário sobre a aula de música. Uab 3 Curso Licenciatura em  música.
Keith Swanwick

O texto faz uma reflexão sobre o ensino da educação musical nas escolas e mostra as diferentes formas como acontece o ensino da música na sala de aula. A aprendizagem musical pode se desenvolver no ambiente escolar de forma colaborativa entre professor, o aluno, a escola e a comunidade. O aluno poderia ter aulas coletivas onde aprenderia ouvir, perceber, tocar e cantar músicas e à medida do tempo de estudo, conhecer a história da música presente no seu cotidiano e também as músicas eruditas, passando a ter conhecimento sobre os símbolos musicais e compor as suas próprias músicas. A música está presente no dia a dia das pessoas, umas consideram a música como essencial na educação da criança e outras como hobby. Os pais no primeiro dia de aula de uma criança desconhecem que para aprender música exige bastante estudo igual às outras disciplinas, e sobrecarregam as crianças com várias atividades, umas fazem balé, esporte, instrumento e escola. Fica uma tarefa bastante difícil na hora de aprender tudo. O professor de música tem o papel de mostrar ao aluno, uma forma de estudo em que ele seja um profissional completo e não se dedique apenas ao instrumento esquecendo as outras disciplinas. Os projetos de música na escola devem seguir a linha de Kodaly em que a educação se dá por meio das músicas folclóricas. Estudiosos como Rousseau, fixam a educação musical na criança. Pestalozzi e Froebel focam o desenvolvimento da música na criança pequena. Carl Orff se tornou o primeiro educador “progressivo” na música, por meio de ensinamentos com instrumentos, vozes, treinando a audição o movimento e a improvisação em um contato direto com a música em qualquer nível que a pessoa apresente ao iniciar a aula. Seus materiais desenvolvidos foram baseados em música do folclore do Oriente e do Ocidente por meio de escala penta tônica. Vinte anos mais tarde o ensino se modificou, mas o princípio improvisatórios e criativos foram levados a diante. Comentava-se que a educação musical tinha ficado para trás, no uso de seus idiomas folclóricos. As crianças deveriam ser criativas e empregar as técnicas e recursos sonoros dos compositores contemporâneos. John Paynter, advogado na Grã-Bretanha, tem sido uma defesa nesta ideia. No Canadá Murray Schafer apoiou a causa e nos Estados Unidos as implicações no currículo musical escolar foram articuladas no Programa Curricular de Música Manhattanville (1970).

            As crianças passaram a compor suas próprias músicas. Neste momento passam a existir duas visões diferentes no ensino de música, de um lado estão aqueles que apresentam atividades criativas a “auto expressão” que é aceito vagamente, do outro, uma visão argumentada em que o aprendizado é feito por meio de composição onde as crianças passam a compreender a música, essas diferenças se tornam importantes por meio da experiência musical onde o aluno compõe e executa a música e se torna um ouvinte ativo. Esse desenvolvimento muda o papel do professor no ensino da música. O professor estimula o aluno questionando e aconselhando, as atividades passam a ser compreendidas de forma estruturada e trabalhando em conjunto. O professor que se destaca na formação dos alunos exerce diversas funções no grupo não só de mestre, mas de organizador de ideias, distribui funções ao grupo, administra as atividades dividindo os alunos por nível, montando a sala de aula, orquestra, coral ou banda. A música passa a divulgar o talento das crianças, jovens e adultos, possibilitando que eles sejam descobertos pelas autoridades e ganhe bolsas de estudos e convites para estudar fora da cidade ou em outros países. Com o desenvolvimento da tecnologia a divulgação dos grupos de música ganha mais um espaço para o desenvolvimento musical no estado. O ensino da música é um grande desafio, pois, o professor passa por um processo de aprendizado junto com o aluno. O que vejo atualmente é a falta de professores qualificados para ministrar aulas de música nas escolas, a falta de bons salários não atrai os grandes mestres para serem professores de música. “O professor eficaz reconhece o que o psicólogo Jerome Bruner chamou “as energias naturais que sustentam a aprendizagem espontânea que são curiosidade por meio de uma interação social”.

 “Principio em Educação Musical ou o Professor como Músico”.

As incertezas aparentemente contraditórias apresentam princípios que guiam o professor de música. O primeiro princípio reconhece que todos necessitam experimentar o sentimento de realização. O segundo princípio o ensino musical deve ser de forma direta. O ensino não deve ser apenas teórico, mas prático onde o aluno tenha acesso aos instrumentos, conhecendo e aprendendo a função de cada instrumento. O trabalho dos grupos na sala de aula ou em uma banda e orquestra deve ter a participação dos professores da escola que apóiam os alunos ensinando e ajudando o professor que lidera a orquestra, o coral ou a banda, o um grupo de percepção musical na sala de aula. Atualmente vemos reportagens de pessoas que exploram os sons da natureza, por meio dos bambus, eles gravam esses sons e criam músicas. Cada pessoa apresenta uma forma de compreender a música que está presente no seu cotidiano. A internet não veio para todos, e muitos não tem acesso à informação. Não devemos julgar a comunidade carente que desconhece a música erudita, mas muitos músicos iniciaram seus estudos em projetos sociais, no SESI e hoje em dia são militares, ou professores de música ou tocam em Orquestra no Brasil ou no exterior.

 Referência Bibliográfica.
Swanwick Keith, texto: Permanecendo fiel à música na educação musical.
Orquestra cidadã - Valores da Música  Material de apoio para introdução do ensino à música em escolas de língua portuguesa. Uso gratuito desde que citado o Serviço Social da Indústria - SESI - todos os direitos reservados - 2010. Youtube.  Orquestra cidadã - Valores da Música :Acesso em 09/10/2011




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